Natal em York

Resolvi colocar as histórias em dia agora! Deixar de ser vagabundo... ehehhe

É que esses momentos famíla com mil sobrinhos na volta sugam um pouco as energias do cara. ehheheh

Como já tinha falado na postagem anterior chegamos em York na madruga do dia 23 para 24. BEM frio (zero grau) Já que é bem mais ao norte (veja

 o mapa). E já nos instalamos todos na casa da minha irmã em York. Bagunça total, né? 9 adultos e 6 crianças... 

Dia 24 fomos dar umas voltas para conhecer a cidade. York é uma cidade bem bonita. Tem várias coisas históricas. Até os romanos já passaram por essas bandas. Então a cidade tem muita história pra contar e várias coisas para se ver.

Depois de dar uma volta na cidade no dia 24 a galera aqui tinha que fazer umas compras de natal última hora (só pra variar um pouquinho). Fui junto para ir conhecendo mais York. Daí que veio uma coisa interessantíssima sobre consum

o aqui na Inglaterra.

Fomos a um shopping (o principal da cidade eu acho) e ele estava praticamente VAZIO! Dia 24, umas 2h, ,3h, 4h da tarde. As lojas só com os vendedores olhando quase. Muito pouca gente mesmo. Imaginei como as coisas estariam aí no Brasil... 

Em um primeiro momento achei que os ingleses poderiam ser mais organizados e já terem comprado todos os presentes antes do dia 24. Mas na verdade OUTRA coisa estava por acontecer...

Dia 26 era o dia a ser visto. As lojas aqui fazem promoções surreais de tudo que é mercadoria depois do natal para acabarem com o estoque. Vendem tudo... Muitas vezes chegando até 90% de desconto. As lojas todas estavam uma loucura. Todos comprando tudo. Lojas sem mercadoria nenhuma. Uma orgia de consumo. 

Buenas, o natal aqui é diferente. Não é comemorado dia 24 de noite. E sim de manhã e o dia todo de 25. E assim fizemos. Meio estranho não fazer nada e ir dormir dia 24. Aliás, não é q não fizemos nada. fomos na missa na Abadia daqui de York às 23h (ela é gigante). E dia 25 o dia inteiro de comidas e bebidas... bah... chegou pelas 8h da noite ninguém aguentava mais nada.

"A sociedade de consumo prospera enquanto consegue tornar perpétua a não-satisfação de seus membros (e assim, em seus próprios termos, a infelicidade deles)." - Zygmunt Bauman.